Precisava saber se
era verdade, mesmo agora não tendo diferença. Quando alguma coisa acaba é
normal se esperar pelo começo de uma nova. No entanto, o que ninguém
nunca diz é que talvez você machuque alguém; talvez você duvide das promessas
feitas e dos seus próprios sentimentos. Sempre ouvi falar muito bem do amor,
mas confesso que nunca tinha pensado no fato dele ser finito. Como se fosse
fácil amar a pessoa certa, ou melhor, como se fosse fácil achá-la. A
insatisfação sobre a falta de realidade nos contos de fadas é um assunto meio
ultrapassado e eu não quero me deter a eles. As crianças tem a necessidade de
sonhar e na maioria das vezes a vida ensina direito, nos faz crescer. Não que
pra isso os sonhos devam ser descartados; simplesmente passamos a sonhar atos
possíveis, realizáveis.
A vida nos torna
práticos e isso é bom, até certo ponto. Existem os fatos e traçamos culpados,
como detetives, como se existisse uma explicação sempre, como se sempre
existisse alguém pra culpar. Confesso que durante muito tempo eu me senti
completamente responsável por todos os meus relacionamentos caídos. Entretanto,
alguém muito especial e nem tão presente quanto eu gostaria, me explicou uma
coisa bastante óbvia. Ela cantou com toda a doçura que podia, e com certeza
essa é sua principal marca: "um amor de verdade é feito canção,
qualquer coisa assim, que tem seu começo, seu meio e seu fim." Talvez ela
não saiba o quanto esse pedaço de musica me fez bem e talvez esse texto sirva
pra informá-la. A questão é que não há a razão que impeça você de recomeçar, de
se permitir sentir novamente.
Não
que seja um texto de autoajuda, mas, que desse espaço você leve um conselho; a
vida é lotada de segundas chances e se deixar abrir mão de opções em função de
outras faz parte dela.
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